O ídolo da Timbalada nos anos 1990, Xexéu, tenta desviar da polêmica sobre a nova cantora da banda, Millane Hora, mas não consegue.
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“Brown e Gilson devem ter pensado e devem estar sabendo o que fizeram. Eu não posso entrar no mérito da questão porque não conheço a cantora, não a vi cantando, não quero me meter. Só posso dizer que quando saí da Timbalada deixei uma legião de fãs, que nunca fizeram uma reclamação”
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ele desconversa, para logo depois dizer o que realmente acha. “Eu estava cantando com Amanda (Santiago) no Pelourinho e ouvi muita crítica, muita reclamação (sobre Millane). Quem faz o artista são os fãs e se a Timbalada continuar perdendo essa quantidade de fãs ou deixá-los insatisfeitos, esse amor pode acabar se desgastando”, prevê.
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Os fãs da banda ensaiam boicotes aos shows e aos ensaios de verão, a partir de uma campanha em redes sociais chamada “Devolva Minha Timbalada“. A página no Facebook pede “respeito aos fãs, respeito às raízes”.
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A nova vocalista participou do programa The Voice Brasil, da Rede Globo, em que Carlinhos Brown é um dos jurados, e foi apresentada ao público em novembro.
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Veja a entrevista completa de Xexéu
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Superando as drogas
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Hoje com 43 anos, morando em Fortaleza, Xexéu diz não ter muita saudade do tempo em que era considerado símbolo sexual.
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Em 1997, deixou a Timbalada para tentar carreira solo. “Antes eu falava para as meninas: venha cá, venha cá, venha cá. Elas chegavam em grande quantidade. Hoje, elas respondem ‘não vou, não, não vou, não”, reconhece ele. Xexéu também diz ter se recuperado da dependência química e não usar drogas há dez anos.
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“Eu não tive problemas com drogas. Quem foi lá comprar fui eu. Ninguém me ofereceu. Paguei o preço pela merda que eu fiz”.
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Xéxeu e Política
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Alguns contemporâneos de Xexéu, como Ninha, tentaram se lançar na política. Sendo essa, uma atitude que ele considera tão reprovável quanto buscar a primeira pedra de crack. “Pra você ser político, você tem que entender o que é a política. Se for pra você ter um salário, ou para subtrair facilidades, não vale”, condena.
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Ao ser perguntado sobre um exemplo de político com as virtudes que ele aprecia, o autor de Beija Flor e intérprete de Namoro a Dois cita ACM. “Eu conheço um cara que marca a minha história, que é Antônio Carlos Magalhães. Além de ser um grande político, amava o povo”
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