“Michel Temer é um ex-presidente em atividade”, avalia deputado federal Jorge Solla (PT)

Deputado Federal em primeiro mandato, Jorge Solla (PT) garante que abdicaria de concluir caso houvesse antecipação de eleições e enxerga como questão de tempo a deposição (ou renúncia) do presidente Michel Temer. “Quando eles definirem qual o nome do novo capataz que vai tentar destruir os direitos dos trabalhadores e acabar com a previdência pública, isso (o afastamento de Temer) vai acontecer”, declarou o parlamentar, sem especificar quem são os “eles” da frase.rnrn”Temer é um ex-presidente em atividade”, concluiu, falando sobre o chefe do executivo ameaçado ainda mais pelo relatório que Sérgio Zveiter (PMDB-RJ) fez para a Comissão de Constituição e Justiça recomendando que a Câmara aceite a denúncia contra o presidente.rnrnA declaração de Solla foi dada no programa Reunião de Pauta, transmitido com exclusividade pelas redes sociais do Aratu Online (www.facebook.com/aratuonline). Ele disse ser adepto da tese da eleição direta, mesmo que custasse o fim do próprio mandato. E, nesse caso, já dá como certa a eleição do ex-presidente Lula. “Se a gente antecipar a eleição, ele (Lula) vai pegar com um estrago menor. Se passar mais um ano o numero de desempregados vai ser maior, a destruição da imagem das instituições vai ser maior.”rnrnLEIA TAMBÉM: Vice líder do prefeito na CMS, vereador que perdeu 35 quilos critica educação do estado e desafina ao violãornrnLEIA TAMBÉM: Multa bilionária, demissão de 100 mil funcionários e a promessa da Odebrecht de investir R$65 milhões contra corrupçãornrnMesmo assim, sustentou críticas. “O governo Lula teve conquistas fantásticas na economia, na área social. Mas o governo Lula não avançou na área da comunicação, em que cinco famílias mantém monopólio. Regulamentação é não permitir que concentração tão grande que editorial que prevalece naquele núcleo da mídia seja rolo compressor no país inteiro. Lula não avançou na questão tributária, nós temos concentração de imposto mais injusta do mundo”, detalhou.rnrnAo comparar o trabalho da sucessora, chegou a dizer que Dilma Rousseff foi “liberal demais”. “Ela saiu da política de valorização do consumo de massa e de incorporação da população no consumo. Pra mim, a maior bola fora de todas foi a isenção (de taxas) para a indústria, sem criar mecanismos para monitorar. No segundo mandato, ela ficou liberal demais na economia“, condenou, ressaltando a nomeação de um ministro da Fazenda (Joaquim Levy) é indicado pelas instituições financeiras.rnrnSobre a saúde na Bahia, Solla ressaltou avanços nos últimos dez anos. “Entregamos cinco grandes hospitais: o hospital do Subúrbio, o Hospital Estadual da Criança em Feira, o Hospital Regional de Juazeiro, o Hospital Regional de Santo Antônio de Jesus e Hospital de Irecê. E deixamos vários projetos encaminhados, com recursos captados, como o HGE2, o Hospital da Chapada e o Hospital da Costa do Cacau. O governador Rui Costa tem dado prosseguimento”, enumerou. Em nenhum momento, Solla citou o nome de Fábio Villas Boas, o seu sucessor, sobre o qual se comenta que há um conflito.rnrnNo programa completo, ele comenta as relações do governo com JBS, diz que José Serra é um dos homens mais ricos do país, responde ao presidente do PSDB na Bahia, João Gualberto, e faz piada com os 300 deputados “flexíveis” do Congresso (algo parecido com os 300 picaretas com anéis de doutor?)rnrn rnrnAssista ao programa completo clicando aqui:rnrnrnrnParticipe do debate sobre política pelo www.twitter.com/opabloreis

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