*Atualizada às 12h41rnrnA eleição para presidente do Tribunal de Justiça da Bahia, nesta quinta(16), ganhou um novo e polêmico capítulo. O desembargador Gesivaldo Nascimento Brito (que foi eleito com 31 dos 59 votos) ficou incomodado com uma nota e cobrou direito de resposta para a revista Veja e a Editora Abril, alegando que tinha sido associado a enriquecimento ilícito e venda de sentenças.rnrnA nota, publicada na quarta (15), na coluna Radar, de Maurício Lima, é assinada pelo jornalista Ernesto Neves:rn
Investigado por suspeita de venda de decisões judiciais, o desembargador Gesivaldo Nascimento Brito é o favorito na eleição para a presidência do Tribunal de Justiça da Bahia.rnrnA eleição está marcada para a próxima quinta (16).rnEntre outros apoios, Britto conta com a influência do governador Rui Costa, do PT.rnrnAlém de investigar a venda de sentenças, a Procuradoria-Geral da República encaminhou ao STJ um pedido de investigação sobre a evolução patrimonial de Britto e da desembargadora Maria das Graças Osório.
rnhttp://veja.abril.com.br/blog/radar/investigado-desembargador-e-favorito-para-o-tj-ba/rnrnEm pedido de direito de resposta encaminhado para a publicação, o magistrado diz que “todas as decisões proferidas por este requerente decorrem de sua exclusiva e criteriosa interpretação dos fatos expostos no processo frente ao ordenamento jurídico, com atuação sempre independente e com supedâneo nas regras processuais e regimentais, razão pela qual absolutamente injuriosa e difamatória qualquer insinuação a esse respeito”.rnrnO desembargador também rejeita as acusações de venda de sentenças. “Inobstante tenha a nota jornalística feito alusão à existência de investigação contra a pessoa do ora requerente para a apuração desta falsa alegação de suposta venda de decisões judiciais, esclarece-se não ser de seu conhecimento este inverídico fato, uma ver que o requerente jamais fora cientificado acerca de eventual investigação nesse sentido”.rnrnO juiz também faz graves críticas à publicação, chamando o texto de “flagrantemente sensacionalista“. “A falta de cautela no exercício da informação também fez com que a nota jornalística, certamente com o intuito de dar mais conteúdo sensacionalista às inverdades retratadas, afirmasse, levianamente, que o ora Requerente é ´o favorito na eleição para a presidência do Tribunal de Justiça da Bahia´, quando este é apenas um entre os cinco candidatos”.rnrnGesivaldo foi eleito com 31 dos 59 voto possíveis na sessão plenária. Também concorreram ao cargo o desembargador José Olegário Monção Caldas, que conseguiu 3 votos, a desembargadora Rosita Falcão de Almeida Maia, com 13 votos, o desembargador Lourival Almeida Trindade, com 5 votos, e o desembargador José Cícero Landin Neto, com 7 votos.rnrn“Quero agradecer o apoio de todos os colegas. Essa vitória não é minha, é de todos. Eu me comprometo a dar continuidade ao trabalho que está sendo desenvolvido, melhorar, ampliar e criar oportunidades e serviços. Não me cabe e tanta alegria”, declarou o desembargador eleito.rnrnVeja a íntegra da resposta do desembargador:rnrnrnrnhttp://www.aratuonline.com.br/blogdepabloreis/?p=1511rnrnParticipe do debate sobre política e judiciário pelo www.twitter.com/opabloreis