Se o deputado federal Jair Bolsonaro, segundo colocado na maior parte das pesquisas de opinião para presidente da República, confirmar a candidatura, que procure outra sigla. Este foi o recado do Partido Social Cristão, em encontro nacional realizado em Salvador, neste sábado (18), quando lançou a pré-candidatura do economista e presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Social, Paulo Rabello de Castro.rnrnPara uma plateia de deputados, vereadores e militantes da Bahia e do Brasil, o presidente nacional, Pastor Everaldo fez a revelação. “Estamos aqui em um ambiente privado, entre amigos do PSC, então posso dizer, Paulo é o nosso pré-candidato”, disse, antes dos aplausos dos correligionários.rnrnJá o pré-candidato procurou ser cauteloso. “É um ponto de largada de todo um debate nacional sobre o que queremos fazer do nosso país nos próximos anos. (minha candidatura) Depende dos convencionais do partido, eu sou apenas um soldado”, despistou. “Nós precisamos ter o compromisso social aprofundado”.rnrnAssista ao vídeo da entrevista de Paulo Rabello de Castro:rnrnrnrnLEIA TAMBÉM: “O próximo presidente da República ainda nem está no jogo”, avisa Afif Domingos, 6° colocado na disputa em 1989rnrnVEJA MAIS: CORRUPÇÃO NO SUL DA BAHIA: Agentes da PF chocados com mansão “suntuosa e cheia de mármore” dos suspeitosrnrnDoutor em economia, ex-aluno do Prêmio Nobel Milton Friedman, na Escola de Chicago, Rabello explicou a expressão “juros pornográficos”. “Juros pornográficos é uma maneira enfática de dizer que os juros são altos demais, há tempo demais. Não se justifica que o Brasil passe anos, na realidade, décadas, com juros fora do lugar. Isso mata qualquer chance do Brasil crescer”.rnrnO presidente do BNDES, considerado amigo próximo do presidente Michel Temer, não quis responder qual a avaliação dele sobre o desempenho do governo. Está sob a responsabilidade do Banco montar o processo de privatização da Eletrobrás.rnrn#BolsomitornrnO deputado estadual e presidente do Partido Social Cristão na Bahia, deputado Heber Santana, explicou o motivo de Jair Bolsonaro não ser o nome escolhido pelo partido para disputar a presidência da República. “Entendemos que nesse momento a gente precisava ter uma postura mais equilibrada. Se a gente partir para os extremos, talvez isso não contribua para a união. O Brasil precisa de unidade, não pode se tornar, como a gente fala aqui na Bahia, uma disputa de Bavi. O que está em jogo é o futuro para a nação.”rnrnVeja a entrevista completa de Heber Santana:rnrnrnrn rnrnParticipe do debate sobre política pelo www.twitter.com/opabloreis