INVASÃO DE FAZENDAS: representante da Igarashi diz que “objetivo era destruir tudo”; safra inteira está ameaçada

com colaboração de Matheus CarvalhornrnUm prejuízo ainda inestimável, seguido de uma total sensação de revolta. É assim o clima na fazenda Rio Claro, em Correntina, no oeste da Bahia, alvo de atentado de centenas de pessoas, no início do mês. “Aquilo é um grupo de baderneiros. E havia crianças envolvidas. Veja que exemplo para as gerações futuras. A Igarashi não é contra protestos, mas não aceita uma ação absurda como essa”, repudiou o porta-voz, Marco Aurélio Naste. “A área total tem capacidade de alimentar 1 milhão de pessoas por um ano. Alimenta, inclusive, todos aqueles que invadiram e tentaram destruir toda a nossa produção”rnrnNo último dia 2, cerca de mil pessoas invadiram a fazenda Rio Claro, que integra a empresa Lavoura e Pecuária Igarashi, em Correntina, a 900km de Salvador, no oeste da Bahia. A propriedade é produtora de batata, cenoura, feijão, tomate e cebola e teve grande parte do maquinário e equipamentos destruídos e incendiados.rnrnOs representantes da empresa afirmaram que a intenção dos vândalos seria destruir a lavoura. “Só não chegaram até lá por causa da ação da polícia, mas o objetivo era destruir tudo“, relatou o assessor de imprensa Marco Naste.rnrnrnrnLEIA MAIS: Quero identificar quem patrocina os bandos destruindo fazendas no oeste da Bahia”, diz governador Rui CostarnrnVEJA TAMBÉM: Líder da maioria na Assembleia, Zé Neto manda recado para PSDB, PMDB e DEM: “Fiquem no cantinho de vocês”rnrnAo contrário dos valores divulgados na mídia, a empresa ainda está fazendo levantamento do prejuízo total. Os donos fazem questão de mencionar que a safra produzida não é para exportação (é toda para consumo nacional) e que as perdas não podem ser mensuradas apenas em equipamentos danificados. “Por causa da invasão e da destruição, há o risco de perder toda a safra remanescente (uma área em torno de 300 hectares). Sem irrigação, há a possibilidade de má formação do grão e perda de qualidade do produto”, lamentarnrnAlguns produtores mencionam terem ouvido na vizinha cidade de Santa Maria da Vitória (também no oeste, a 900 km da capital) a possibilidade de novas invasões e depredações.rnrn

Nas redes sociais, produtores do oeste compartilham as últimas informações

rnrn”É inacreditável que poucos influenciem muitos com essa ideologia irresponsável. Os empreendedores rurais são heróis. Lutam contra as intempéries do clima, pragas e ainda precisam se preocupar com ações irresponsáveis como esta, de viés meramente ideológico. Os invasores também se alimentam”, disse Marcos Nast.rnrn rnrnParticipe do debate sobre política e sociedade pelo www.twitter.com/opabloreis

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