“O próximo presidente da República ainda nem está no jogo”, avisa Afif Domingos, 6° colocado na disputa em 1989

“O próximo presidente não apareceu ainda. Se ele for um não-político já não serve. O que ele não pode ser é um político antigo”. A afirmação é do atual presidente nacional do Sebrae, Guilherme Afif Domingos, candidato sexto colocado, entre os mais de 20 na disputa da eleição presidencial de 1989.rnrnCom o slogan “juntos, chegaremos lá/ fé no Brasil”, a campanha de Afif virou hit na eleição que marcava a retomada da democracia em 1989. O candidato se comunicava também pela linguagem de Libras, o que propiciou a viralização dos gestos. Ele também considera que a inovação fará a diferença quase 30 anos depois.rnrn”Todo o processo político atual está se falando na busca do novo. Esse novo-novo gera um pouco de susto, como aconteceu com Collor. O novo não é só uma pessoa nova, é aquele que está fora do sistema“, declarou ao programa Linha de Frente, transmitido com exclusividade pelas redes sociais da Aratu.rnrnAssista ao programa completo:rnrnrnrnNa época à frente do Partido Liberal (dois patinhos na lagoa, vote Afif, 22), ele enfrentou em debates Ulysses Guimarães, Mário Covas, Aureliano Chaves, Paulo Maluf, Collor de Mello, Lula, Brizola, Ronaldo Caiado, Roberto Freire, em uma disputa que chegou a ter 21 concorrentes. Afif teve 3,2 milhões de votos, ficando com 70 mil votos na frente da chapa de Ulysses e Waldir Pires.rnrn”Foi um momento memorável. Eu lembra de ter votado pela primeira vez para presidente junto com meu filho”, recorda.rnrnLEIA MAIS: Líder da maioria na Assembleia, Zé Neto manda recado para PSDB, PMDB e DEM: “Fiquem no cantinho de vocês” rnrnVEJA TAMBÉM: Aleluia rebate críticas de Otto ao DEM feitas no Linha de Frente: “arrogância que antecede a queda” rnrnAtualmente, como presidente nacional do Sebrae, Afif veio à Bahia para explicar mudanças no Simples para o microempreendedor individual. As pesquisas indicam que 98,5{02cb26fadfbb9b4f1debb5ef9c033a0bc3aadd1dfd180a451022326805fc569d} das empresas são formados por micro e pequenas empresas. “Se não fosse o Simples, as micro teriam sido eliminadas pelos exterminadores do futuro, que traçam a política tributária no Brasil. O Simples conseguiu ser a cobertura protetora para o empreendedorismo”, reforçou ele. Em 2018, o teto máximo de faturamento para se cadastrar no Simples sobe de R$60 mil para R$81 mil.rnrnNo país, são quase 8 milhões de inscritos no MEI e este cadastro tem aumentado a uma ordem de um milhão por ano. O Sebrae quer implementar em 2018 o programa Crescer Sem Medo, para estimular as empresas a aumentarem de tamanho. “O empresário brasileiro não sofre tanto com a carga tributária quanto com a carga burocrática“, analisa.rnrn rnrnParticipe do debate sobre política e negócios em www.twitter.com/opabloreis

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