Quer ficar mais criativo? Experimente caminhar por Jardim de Alá ou Farol de Itapuã e seguir 5 dicas

Um dos primeiros passos para conseguir uma boa ideia é justamente… dar o primeiro passo. Não subestime a possibilidade de que andar alguns minutos com a mente direcionada à solução de um problema pode gerar inúmeras novas possibilidades. É a ciência que garante.

A cientista americana Marily Oppezzo, especialista em investigação de métodos para deixar o cérebro em seu melhor funcionamento a partir de comportamentos saudáveis, recomenda que caminhar ao ar livre seja um dispositivo natural para ativar a criatividade.

Nesse caso, as paisagens de Salvador podem ser consideradas usinas de inovação. Locais como Jardim de Alah, Farol de Itapuã e Mont-Serrat podem oferecer a inspiração necessária aos originais.

Oppezzo define a ideia criativa como uma “novidade que pode ser aplicada”. Para haver aplicação, é necessário que esteja enquadrada no mundo real. A forma como os seres humanos formulam essas hipóteses vem sendo pesquisada por muitas disciplinas. O estudo conduzido por esta doutora da universidade de Stanford consistia em pedir a grupos de pessoas para oferecerem novas utilizações para objetos comuns, como uma chave.

Um dos grupos foi submetido ao teste enquanto estava sentado. Cada membro teve, em média, 20 ideias criativas no período de quatro minutos. O grupo que foi colocado para o mesmo exercício caminhando em um esteira elétrica teve o dobro de insights. As pessoas repetiram o teste em um formato diferente e todos que passaram a caminhar produziram mais ideias.

Ela recomenda pelo menos cinco dicas para melhorar a performance:

1. Escolher o problema ou assunto para o brainstorming; focar nele durante a caminhada;

2. Andar em um ritmo confortável;

3. Não bloquear a primeira ideia, deixar o máximo elas fluírem

4. Registrar tudo em áudio pelo telefone; deixar para filtrar depois

5. Fazer por um tempo determinado; se a ideia não aparecer, releve, pare e volte mais tarde.

A palestra dela, com apenas 5 minutos, está disponível no projeto TED (por enquanto, apenas em inglês)

A cientista comportamental Marily Oppezzo estuda como os movimentos do corpo podem provocar impactos e alterações na plástica da mente. Ela completou o doutorado sobre o tema em 2013, pela Universidade de Stanford.

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