VEJA VIDEO! Barroso cita música de Chico Buarque para atacar Gilmar Mendes no STF: “raiva é mãe da covardia”

Troca de acusações e ofensas entre os ministros Luís Roberto Barroso e Gilmar Mendes marcaram a sessão do Supremo Tribunal Federal desta quinta (26). Em meio ao julgamento da ação para extinção do Tribunal de Contas dos Municípios do Ceará, os magistrados divergiram sobre a seriedade da administração do estado do Rio de Janeiro.rnrnNascido no município carioca de Vassouras, Barroso se incomodou. “Vossa Excelência devia ouvir a última música do Chico Buarque: ‘a raiva é filha do medo e mãe da covardia’. Vossa excelência fica destilando ódio o tempo inteiro. Não julga, não fala coisas racionais, articuladas, sempre fala coisa contra alguém, está sempre com ódio de alguém, está sempre com raiva de alguém. Use um argumento”, falou.rnrnVeja o vídeo completo:rnrnrnrnA discussão no plenário do STF teve vários momentos de tensão e precisou da intervenção da presidente Carmén Lúcia. Gilmar criticou a forma como o Rio de Janeiro utiliza dinheiro de terceiros depositados na Justiça para pagar dívidas que tinha com pessoas e empresas. Barroso retrucou citando Mato Grosso, estado de Gilmar Mendes, “onde está todo mundo preso”.rnrnNa tréplica, Gilmar Mendes mencionou um tema espinhoso para Barroso: a soltura do ex-ministro José Dirceu. Barroso foi o relator da execução penal do petista, mas se defendeu dizendo ter tomando a decisão com base em indulto concedido pela ex-presidente da República Dilma Rousseff.rnrn“Não transfira para mim essa parceria que vossa excelência tem com a leniência em relação à criminalidade de colarinho branco”, disse Barroso na última parte do bate-boca.rnrnVEJA MAIS: EXCLUSIVO: “Jucá, Calheiros, Barbalho e Collor são reconhecidos como os pilantras da República”, acusa a baiana Eliana Calmon rnrnLEIA AINDA: O que fez Sílvio Santos recusar R$100 milhões da JBS, o maior contrato publicitário do Brasil rnrnGilmar respondeu: “Quanto ao meu compromisso com o crime de colarinho branco, eu tenho compromisso com os direitos fundamentais. Fui o presidente do STF que foi inicialmente que liderou todo o mutirão carcerário. São 22 mil presos libertados e era gente que não tinha sequer advogado. Não sou advogado de bandidos internacionais”, provocou.rnrnBarroso foi além nas insinuações: “Vossa excelência vai mudando a jurisprudência de acordo com o réu. Isso não é estado de direito, é estado de compadrio. Juiz não pode ter correligionário”, disse.rnrn rnrnParticipe do debate sobre política e justiça pelo www.twitter.com/opabloreis

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